Equipamento usa a tecnologia Ink Gel, sendo alimentada por cartucho cheio de pó
Qualidade de impressão intermediária entre os conhecidos jato de tinta e laser. Essa é a aposta das impressoras a gel, da Ricoh, que a Simpress lançou este mês no Brasil. A novidade apresenta a tecnologia Ink Gel, que, diferente das tradicionais Dye Ink (tinta com corante) e Pigment ink (tinta com pigmento), é alimentada por um cartucho cheio de pó. No interior da máquina, esse produto se torna gelatinoso e seca imediatamente depois de entrar em contato com o papel, para amenizar defeitos de imagens desfocadas ou borradas.
Entre outras vantagens anunciadas, o periférico ofereceria alta qualidade de impressão colorida, com secagem ultra-rápida, impressão simultânea de frente e verso e a produtividade de 29 páginas por minuto. E também há os quesitos econômica/ecologicamente correto: o cartucho é criado com produtos atóxicos e trabalha a vácuo, garantindo 100% de aproveitamento. Além disso, o aparelho consome apenas 38W, enquanto a maioria das impressoras a laser gasta 500W.
Custo-benefício Resistente, os equipamentos com tecnologia ink gel são voltados para o trabalho em locais onde as impressoras ficam em ambientes externos, expostas à umidade, luz solar ou oscilações de temperatura, como fast foods, armazéns, ou lojas de varejo em geral. Outra fatia do público-alvo da Simpress é formada por profissionais liberais, pequenas empresas, escolas, projetos com filiais, lojas, agências com necessidade de impressão local ou departamentos com poucos usuários.
Para aquém das vantagens anunciadas, fica a relação custo-benefício. O preço médio de uma impressora a jato de tinta simples é de R$ 200 e de uma impressora a laser é de R$ 550. A qualidade da impressão a gel, segundo Gustavo Fialho, do marketing da Distrivisa, revendedora autorizada da Simpress em Belo Horizonte, fica entre a impressão a jato de tinta e a laser, mas o modelo mais barato de impressora com a nova tecnologia sai por R$ 589 (o modelo GX 3000). O mais caro, GX3050N, por R$ 884.
Gustavo diz que a novidade ainda é pouco conhecida e que, apesar de desvantagens, como a pouca aderência da tinta a certos tipos de papéis fotográficos, a nova impressora é uma alternativa interessante no mercado. “Temos uma campanha pensada para divulgar a tecnologia. A procura não tem sido ideal, eu acredito, porque as pessoas ainda não sabem que ela existe.” O periférico trabalha com quatro cartuchos separados: preto (R$ 103), ciano, amarelo e magenta (R$ 103).
(
Estado de Minas, 19/07/2007)