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gerenciamento do uso do solo
2007-07-20

Tipo de trabalho: Tese de Doutorado
Ano: 2007

Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)

Autora: Daniela Custódio Talora 
Contato: daniela@tarola.com.br

Resumo:
Foi realizado um trabalho de pisoteio experimental na vegetação de dunas do Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP. Dez parcelas permanentes foram instaladas, cinco no verão e cinco no inverno, subdivididas em 6 tratamentos, que receberam pisoteio controlado nas intensidades de 25, 75, 200, 500 e 1000 passadas, além do controle (sem pisoteio). O procedimento foi repetido em dois anos consecutivos. A cobertura e a altura relativa da comunidade e a cobertura das principais espécies da área foram avaliadas periodicamente ao longo de cada ano. As diferenças entre os tratamentos foram analisadas através do Teste de Friedman. A comunidade apresentou redução na cobertura e na altura da vegetação, mas sua recuperação ocorreu rapidamente. Os efeitos do pisoteio variaram com a estação do ano e com o número de ciclo do impacto, sendo mais evidentes no inverno e no segundo ano independente da estação. A altura decaiu mais rapidamente que a cobertura e demorou mais tempo para se recuperar. Não houve diferenças significativas entre o controle e os tratamentos de menor intensidade (25 e 75 passadas) nem entre os de média e grande intensidade (200, 500 e 1000 passadas), indicando que o uso da capacidade de carga recreativa não é um bom parâmetro para a área estudada. Analisando os dados obtidos pode-se afirmar que a comunidade estudada apresenta alta resistência e resiliência aos efeitos do pisoteio. O número de espécies aumentou com os anos do experimento, mas a maioria delas tem características de plantas invasoras. Três meses após o impacto as espécies apresentavam cobertura semelhante à observada antes do pisoteio. Os dados indicam que as espécies apresentam diferentes padrões de resistência e de resiliência. A Poaceae Panicum racemosum foi a espécie mais resistente ao impacto, e foi classificada como indiferente ao pisoteio; Hidrocotyle bonariensis foi a mais sensível, mas se recuperou rápido e superou os valores iniciais, sendo identificada como favorecida pelo pisoteio. Blutaparon portulacoides apresentou resistência e resiliência intermediárias, mas foi, aos poucos, eliminada da área pelas outras espécies, sendo classificada como desfavorecida pelo pisoteio. Considerando os resultados obtidos, uma forma eficiente de manejo da área é a concentração do uso, direcionando a visitação nas áreas de ocorrência da espécie mais resistente, evitando o lado esquerdo da praia cuja vegetação permanece mais estruturada. Recomenda-se o monitoramento periódico da área para evitar alterações drásticas na estrutura e na composição da vegetação.


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