Contando com a presença de deputados, lideranças do município e um grande público que lotou as dependências do salão do Borboleta na noite de segunda-feira, em São José do Norte (RS), o diretor da Aracruz, Otomar Alencastro, explicou o projeto daquela empresa para investimentos no Estado, com destaque para a instalação de um terminal marítimo, para exportação de celulose no município.
O evento contou com a presença do prefeito José Vicente Ferrari, assim como do prefeito do município do Chuí, Hamilton Lima, além dos deputados Adilson Troca (PSDB) que no ato representou a governadora Yeda Crusius; Sandro Oliveira (PMDB), Bercílio Silva (Superintendente do Porto do Rio Grande); Roberto Laurino (titular da Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado); oficiais representantes do 5º DN e 6º BPM; vereadores Alexandre Carinha Novo, Leonardo Costamilan, Luiz Pólis da Silva, Luiz Carlos Costa e Mattos de Azevedo; Moisés Marimon (vereador do Rio Grande), Sinésio Cerqueira, prof. Marcelo Domingues (representando o reitor João Carlos Cousin); ex-reitor Rodolfo Hartmann, representando o deputado Cláudio Diaz e secretários da municipalidade, entre outros.
O diretor da Aracruz, Otomar Alencastro discorreu sobre os planos da Aracruz para o RS, onde pretende garantir produção de 1,8 milhões de toneladas/ano em celulose, praticamente igualando a produção de outras firmas, no Espírito Santo, e implantações de três portos fluviais em Rio Pardo, Cachoeira do Sul e o terminal de Guaíba, além de um complexo de exportação marítima em São José do Norte.
Otomar salientou que, “A Aracruz vem para o Rio Grande do Sul para ficar. Não investiríamos tanto dinheiro aqui para meia dúzia de anos. Estamos aqui porque acreditamos no futuro do Rio Grande do Sul e faremos investimentos, também, com programas de treinamento e capacitação profissional, que serão desenvolvidos em conjunto com o governo do Estado”.
O diretor da Aracruz deixou claro que a área adquirida pela firma em São José do Norte, nas proximidades do Cucuruto, além do terminal para exportação de celulose, poderá desenvolver também operações de recepção de produtos como sal e soda, utilizados pela firma e que o pensamento é iniciar já em janeiro de 2008 as obras de construção do terminal, com utilização de mão de obra local. O pensamento é garantir o início efetivo das operações de embarque marítimo em 2010. Estaremos utilizando a malha hidrográfica do Estado, com barcaças que mandaremos construir para que o produto chegue a São José do Norte e daqui para outros centros do mundo. No entanto, nosso problema atual é a agilização para a liberação da documentação necessária, pois temos metas para serem cumpridas e, para tanto, contamos com a parceria do governo do Estado”, sinalizou Otomar.
(
Jornal Agora, 18/07/2007)