(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétricas do rio madeira
2007-07-19
Prevendo que uma possível batalha jurídica com a Odebrecht venha a atrasar o leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), o governo já estuda uma saída para permitir a participação da empreiteira, associada à estatal Furnas, na disputa. A solução para atrair outros investidores privados é garantir que o BNDESpar será sócio de quem vencer a licitação.

Em 15 de junho, em seminário realizado em São Paulo, o ministro-interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou que as estatais não participariam do leilão das usinas do Madeira. Segundo Hubner, a medida tinha o objetivo de estimular a competição entre empresas privadas. Nesse modelo, depois do leilão a Eletrobrás se associaria ao vencedor da disputa, que também teria direito a financiamento do BNDES.

Na quarta-feira da semana passada, a Odebrecht se posicionou publicamente e considerou "quebra explícita de contrato" a possibilidade de a Eletrobrás vir a se associar a alguma outra empresa privada que vencesse o leilão. Na visão da empreiteira, o acordo com Furnas impede que haja associação entre a Eletrobrás (controladora integral de Furnas) e outra empresa nos empreendimentos do rio Madeira.

Desde então, o governo mantém em suspenso as regras do leilão e montou uma equipe para analisar os termos do acordo Furnas/Odebrecht, com o objetivo de encontrar uma brecha para fazer a disputa sem a participação das estatais e com a possibilidade de associação com a Eletrobrás depois do leilão. Ontem, a sinalização do governo foi a de que pode não ser possível contornar o acordo Furnas/Odebrecht.

"O acordo entre Furnas e Odebrecht está sendo analisado. Caso esse acordo seja juridicamente sólido, será respeitado e, portanto, a solução do BNDESpar é uma saída boa para evitar qualquer conflito jurídico", disse Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, estatal que planeja o setor).
Segundo Tolmasquim, a associação do BNDESpar seria importante para garantir a participação de outros competidores privados.

"A idéia é que o empreendedor privado tenha que ser majoritário. As estatais, se participarem, terão que ser minoritárias e, além disso, está se analisando a possibilidade de o BNDESpar poder vir a ser um sócio de quem vencer o leilão, de maneira que quem vença tenha o estímulo de ter um sócio garantido, que possa botar recursos no empreendimento", disse o presidente da EPE.

Ainda de acordo com ele, poderá haver um outro sócio, além do BNDESpar, que poderia se juntar ao grupo vencedor do leilão para garantir investimentos. Tolmasquim preferiu não informar o nome desse outro investidor. Segundo o presidente da EPE, o governo está detalhando estudos sobre as obras das hidrelétricas do rio Madeira para reduzir o custo da obra e garantir que quem venha a entrar na disputa tenha tantas informações quanto o consórcio Furnas/Odebrecht.

O leilão da usina de Santo Antônio está previsto para o final de setembro ou início de outubro. A usina terá capacidade de gerar 3.150 MW (megawatts). Oito meses depois do leilão, o governo licitará uma linha de transmissão de 2.450 quilômetros, que ligará a usina à cidade de Araraquara (SP) e, dessa forma, permitirá o envio da energia gerada no rio para os grandes centros de consumo do Sudeste e do Centro-Oeste.

(Por Humberto Medina, Folha de S. Paulo, 19/07/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -