O Equador deu início a uma nova investigação para determinar se a Petrobras cometeu violações que levem à perda de suas concessões no país, disse na terça-feira (17/07) o ministro do Petróleo, Jorge Albán.
O questionamento visa corroborar acusações prévias de uma comissão governamental, que concluiu que a Petrobras vendeu 40 por cento de suas operações à japonesa Teikoku Oil sem o aval oficial, além de ter explorado irregularmente uma jazida em disputa com a estatal Petroecuador.
A postura da comissão abriu caminho para que as autoridades falem sobre a possibilidade de declarar fim da validade do contrato de exploração e exportação de petróleo vigente com a Petrobras e a perda das concessões pelas quais extrai cerca de 35 mil barris diários.
Albán, no entanto, resolveu realizar uma nova investigação antes de tomar uma decisão final, sem especificar que instância do ministério ou os técnicos que estão realizando a análise da informação vinculada às acusações que pesam sobre a companhia brasileira.
Uma eventual declaração de caducidade dependerá do resultado da investigação em marcha, segundo Albán. Não há prazo para o final dos trabalhos.
A Petrobras, que tem rechaçado as acusações e demandado informações sobre os processos instalados, opera no bloco amazônico 18. A empresa também espera uma autorização ambiental para explorar o bloco 31, na mesma região.
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Reuters, 18/07/2007)