O mexilhão-dourado ainda causa danos econômicos e ambientais nas Bacias do Guaíba, Lagoa dos Patos e em rios como Gravataí, Sinos, Jacuí e Uruguai. Pode gerar prejuízo à operação de estações de tratamento e a motores de embarcações e entupimento de tubulações de sistemas de resfriamento em indústrias e usinas hidrelétricas. O Dmae busca desde 2001 formas de evitar que o mexilhão obstrua tubulações de captação de água. A aplicação de dióxido de cloro obteve os melhores resultados. 'O tratamento viabilizou a limpeza das colônias de mexilhão na Estação Tristeza e deverá ser estendido a todas as captações até o final de 2008', afirmou o biólogo do Dmae Márcio Suminsky.
O analista ambiental do Ibama/RS Fábio Faraco observou que é difícil erradicar a espécie, mas as pessoas devem saber que medidas podem ser tomadas. O Ibama realiza oficinas com informações técnicas sobre a espécie, propagação e formas de controle da dispersão.
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CP, 18/07/2007)