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opep
2007-07-18

A demanda mundial de petróleo manterá no próximo ano o mesmo nível de crescimento registrado em 2007, em torno de 1,5% ao ano, e chegará a 86,94 milhões de barris diários (mbd) em circunstâncias "similares" às atuais, anunciou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Enquanto os preços do petróleo subiam neste início de semana até beirar os valores recordes atingidos no início de agosto de 2006, os analistas da Opep disseram que não haverá grandes mudanças na situação do mercado em 2008.

Os números publicados no Relatório Mensal do Mercado do Petróleo da Opep divergem dos cálculos divulgados na sexta-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE), que previu que o crescimento do consumo de petróleo se acelerará até 2,5% em 2008, contra 1,8% este ano. Os dados da Opep, trazem uma visão mais moderada.  "O aumento dos custos da energia, incluindo altos impostos e medidas de economia energética, a crescente eficiência e o uso de combustíveis alternativos estão entre os principais fatores que moderam o crescimento da demanda de petróleo no próximo ano", afirma a Opep.

No relatório correspondente a julho, o primeiro em que a Opep publica previsões para 2008, os analistas da organização prevêem que a demanda mundial de petróleo crescerá, no próximo ano, 1,56% em relação a 2007. Este número quase não varia em comparação com o aumento do consumo em 2007, que é estimado em 1,49%, ligeiramente menor que o previsto há um mês. Segundo o novo relatório, a demanda global ficará este ano na média de 85,59 mbd, 1,25 mbd a mais que em 2006, e subirá 1,34 mbd em 2008.

O cartel acredita que a maior parte do crescimento do próximo ano - 1 mbd - será suprida por seus concorrentes e estima que o mundo requererá de seus 12 países-membros uma média de 30,7 mbd, o que deixaria a chamada "demanda da Opep" ligeiramente menor do que a deste ano (30,8 mbd). O relatório destaca que, apesar de um abastecimento "saudável", serão mantidos os gargalos no setor do refino como um fator de alta sobre os preços dos produtos petrolíferos, assim como "as suspensões freqüentes de atividades das refinarias, exercendo pressão de alta adicional".

"Ao considerar a estabilidade do mercado, não se deveria descuidar dos desenvolvimentos no setor do refino", ressalta o relatório. "Em 2008, espera-se que o crescimento na capacidade mundial de refino seja de 1 mbd, o que é pouco diante do crescimento da demanda", adverte.  Desta maneira, a organização responde à AIE e responsabiliza a falta de investimento nas refinarias dos países consumidores por grande parte do aumento dos preços. A organização ressalta ainda que "os estoques continuam em níveis confortáveis, acima da média dos últimos cinco anos", confirmando a posição de não aumentar a oferta neste como a AIE tinha pedido.

Segundo o relatório, e de acordo com "fontes secundárias", a Opep bombeou em junho 29,98 mbd, 97 mil barris diários a menos que no mês anterior. A produção de junho coincide com a média calculada como "demandada Opep" para o segundo trimestre, de 30 mbd, apesar de o grupo ter mantido o corte de sua oferta que entrou em vigor nos últimos meses, mas não totalmente. Os dez países que se comprometeram a manter reduzida sua produção em 1,7 mbd - todos, menos o Iraque e a Angola - produziram 26,38 mbd.
(Gazeta Mercantil, com informações da Efe, 17/07/2007)


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