A Fitabes 2007 - Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental, considerada a maior e mais expressiva da América Latina, acontece esse ano de 2 a 6 de setembro, em Belo Horizonte, e vai apresentar as principais novidades do segmento de tratamento de águas. Em paralelo ao evento, acontece o 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental , promovido pela ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Companhias de água de diversos estados e municípios brasileiros confirmaram presença no evento. A Copasa, companhia de Minas Gerais, vai apresentar novos negócios envolvendo o tratamento de águas minerais, como as águas de Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari. A Companhia também vai apresentar o maior projeto de irrigação das Américas, o Jaíba, que representa uma grande parceria do crescimento e da melhoria das condições de vida em Minas Gerais.
Entre os segmentos presentes à Fitabes estão as áreas referentes à abastecimento e tratamento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem pluvial e meio ambiente.
O Congresso Brasileiro esse ano terá como destaque um painel sobre resíduos sólidos. Atualmente, 90% dos resíduos sólidos encontrados no país são coletados. Entretanto, apenas 40% deste total são tratados e os 60% restantes são deixados em aterros sanitários sem tratamento adequado.
A expectativa é que no Brasil a novidade em tratamento de resíduos sólidos fique por conta do co-tratamento do chorume dos aterros sanitários com o esgoto sanitário. Mas o grande diferencial será a construção dos aterros utilizando o mecanismo de desenvolvimento limpo, através da venda de crédito de carbono. O PAC hoje contempla investimentos nestas áreas de cerca de R$ 200 milhões.
Atualmente, 50% da população urbana brasileira dispõem de esgoto coletado e apenas cerca de 20% da população se beneficia de esgoto tratado, um percentual muito abaixo da necessidade sanitária das cidades do país. As estatísticas mostram que cerca de 80 milhões de brasileiros que vivem nos centros urbanos não dispõem de esgoto coletado, enquanto 20 milhões não têm água potável e cerca de 14 milhões não tem nem coleta de lixo.
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Envolverde/Assessoria, 17/07/2007)