Com o tema CaixaRS: uma visão pró-ativa sobre o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, Susana Kakuta realizou uma palestra na sexta-feira no Restaurante Palácio do Comércio durante a reunião-almoço da Acil. No evento, foram apresentadas as tendências do mercado atual, o trabalho que vem sendo realizado pela empresa que dirige e as prioridades de investimento da CaixaRS.
TendênciasCom relação às tendências globais foi apontado que no futuro o mercado será marcado pela grande presença de jovens e de pessoas com idade bem avançada; que o consumo crescente será cada vez mais uma oportunidade de negócios; que a questão ambiental está na pauta mundial e através de cooperação é possível gerar desenvolvimento. Foi destacada também a importância de se tornar mais eficiente para evitar desperdícios, que a agricultura ocupará novas fronteiras com a questão da segurança alimentar e que a água já é uma riqueza escassa. Falou ainda da importância dos clusters, onde desafios e oportunidades encontram-se concentrados, que as comunicações ocupam um importante papel e da importância que a economia de serviços terá no futuro.
ProgramasDando prosseguimento, Susana lembrou que a missão Caixa RS é promover o desenvolvimento e que seu trabalho pode ser entendido em três eixos principais: modernizar setores tradicionais, dinamizar economias regionais e induzir setores portadores de futuro.
No primeiro eixo, a palestrante apontou o Programa Carne do Pampa Gaúcho que a CaixaRS financiou; no segundo o Prodefruta, que criou de um novo pólo de citricultura na fronteira oeste, o fortalecimento da vitivinicultura na metade sul e as entressafras na serra gaúcha com frutas para exportação, citou ainda o Proleite que dinamizou a indústria leiteira em Passo Fundo, Palmeira das Missões e Sarandi. Ainda no eixo da dinamização das economias regionais, Susana falou que a Caixa RS financiou o Proflora que efetuou o plantio de aproximadamente 27.183 hectares de novas florestas.
Lembrando que a CaixaRS além de financiar ainda atrai investidores, a palestrante apontou os programas de fornecimento de energia que a empresa apoiou e ao falar sobre o terceiro eixo, centrou a atenção para o potencial energético do RS com o aproveitamento de pequenas quedas d'água, de resíduos agrícolas e florestais, e como exemplo citou a casca de arroz, a energia eólica e fotovoltaica (solar) e a produção de combustíveis líquidos (biodiesel) e gás (biogás).
ProjeçõesNesse ponto, a partir de uma projeção das necessidades futuras, Susana apontou a previsão de investimentos em projetos de energia no RS até 2020 que a CaixaRS pretende financiar. Ao todo são R$ 18,5 bilhões, que podem ser conferidos nos gráficos dessa página. Falou ainda que a CaixaRS possui outros setores prioritários que são: tecnologia da informação, indústria da saúde e tecnologia de alimentos e que além do fomento empresarial que financia projetos para a indústria, comércio, e serviços, infra-estrutura e agropecuária, há também o fomento público para as prefeituras e o fomento social que financia iniciativas através de micro-crédito.
Ao concluir, Susana lembrou que a Caixa RS é uma agência de fomento e investimento no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul, não é um banco comercial, que sua missão é induzir o desenvolvimento tendo os pés na comunidade e os olhos no mundo.
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A Platéia, 16/07/2007)