A Secretaria de Meio Ambiente de Biguaçu, na Grande Florianópolis, volta a se reunir hoje (16/07) com representantes da Eletrosul e de empresas contratadas para discutir o embargo da obra da subestação - que vai reforçar a alimentação de energia em toda a Ilha de Santa Catarina e da região Leste do Estado.
O secretário municipal, Sandro Andretti, informou que o embargo é resultado da falta de documentos legais.
Entre eles, a licença da Secretaria do Meio Ambiente, o Plano de Recuperação Ambiental e do recolhimento do Imposto sobre Serviço (ISS) da obra de terraplanagem.
Andretti também informou que os dois pátios da obra estão embargados, mas que nenhum crime ambiental chegou a ser constatado.
- Com o sistema implementado a cidade fica fortalecida por mais 15 ou 20 anos - informou Eduardo Sitonio, diretor técnico das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
A pendenga energética na região já se arrasta desde o apagão de 2003, quando um incêndio destruiu dois cabos de ligação na ponte Colombo Salles e deixou Florianópolis sem energia elétrica durante três dias.
Para resolver o problema, a Eletrosul passou dois anos tentando liberar um cabo submarino para alimentar a cidade, que recebeu licença ambiental apenas no início do ano.
Implantação do sistema está atrasada, diz diretor da CelescAlém disso, a Celesc por mais de três anos tentou viabilizar uma subestação na rua Angelo Laporta, no Centro da Capital, mas desistiu sob pressão popular.
- A implantação do sistema já está toda atrasada. Tivemos de fazer cortes de energia no Verão passado. E vamos repetir na próxima temporada - disse Sitonio.
O encontro entre Celesc e Secretaria do Meio Ambiente está agendado para 17h.
De acordo com Luiz Antônio Dias, diretor da SC Energia - empresa responsável em executar a obra - toda a papelada necessária será entregue até hoje ou amanhã.
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Diário Catarinense, 16/07/2007)