A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) lançou um programa para estimular o plantio de árvores. Em Atalanta, a entidade mantém um viveiro com capacidade de produção de 1 milhão de mudas de 120 espécies diferentes. Elas serão colocadas à venda para empresas ou pessoas que desejem contribuir.
A meta é estimular o cultivo do maior número de árvores e, assim, contribuir para a redução do aquecimento global. As árvores retiram o gás carbônico (CO2) do ar. No ciclo normal, a Terra absorve o CO2 gerado pelos seres humanos. Mas, como há uma produção elevada do gás, em função da industrialização, do aumento da circulação e do avanço dos desmatamentos, a natureza não consegue fazer toda a absorção. A sobra de CO2 leva ao aquecimento do planeta. Se aumentar o número de árvores, diminui a quantidade do gás no ambiente (veja quadro).
A intenção é distribuir 10 mil mudas no Alto Vale do Itajaí. Os preços variam de acordo com o local a ser plantado. A responsabilidade do plantio e os cuidados serão da ONG, que também desenvolverá atividades de educação ambiental, conforme a modalidade escolhida, explica a ecologista Miriam Prochnow.
Compare320 quilos
de CO2 são emitidos na atmosfera na geração de 100 kW para fornecer energia a uma casa em um mês.
1 árvore,
que absorve o gás e o transforma em oxigênio, é necessária para a neutralização de toda essa quantidade de CO2.
548 quilos
de CO2 são emitidos em uma viagem aérea entre São Paulo e Brasília, ida e volta – sem contar o trajeto de carro até o aeroporto.
3 toneladas
de CO2 podem ser neutralizadas pelo plantio de 5 árvores. A quantidade de carbono absorvido varia de acordo com a espécie.
R$ 10,00
é quanto custa, em média, uma árvore usada no reflorestamento da mata atlântica, dentro de projetos florestais preexistentes.
6 árvores
são suficientes para compensar o que um carro a gasolina lança no ar em um ano.
(
A Notícia, 16/07/2007)