Prefeitura já conta com plano de contingência para queimadas e incêndios em Rio Branco
queimadas
2007-07-13
Levando em consideração que a probabilidade de ocorrer incêndios aumenta com a escassez da chuva, que causa estresse do solo e da vegetação, a Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) já conta com um plano de contingência, que será usado caso as queimadas aumentem significativamente em Rio Branco.
O documento, que contém todas as atribuições e responsabilidades dos órgãos setoriais da capital para que possam atuar durante um possível agravamento dos incêndios, disponibilizando recursos humanos e materiais, foi aprovado no último dia 28 pelo prefeito Raimundo Angelim.
Segundo o chefe da Divisão da Comdec, capitão George Santos, o órgão tem monitorado diariamente as condições climáticas, tempo e risco de ocorrência de incêndios. "Nós recebemos informações, todos os dias, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pelos quais ficamos sabendo a possibilidade de incêndios e queimadas em nossa região", frisa George.
Apesar dessas ações preventivas, o capitão considera essencial a criação do plano de contingência do município, já que os riscos de queimadas são constantes, tendo em vista que a última forte chuva que caiu na cidade aconteceu no dia 24 de maio.
"Por isso, o plano envolve um grande número de órgãos, como Semsur, Semeia, Semsa, Secretaria de Educação, Assistência Social e outros que possam nos ajudar, caso a situação das queimadas se a grave. Esse plano será utilizado apenas se for concretizado a situação de crise na capital", acrescenta.
Ele faz um alerta para que população evite praticar qualquer tipo de queimada durante essa época do ano, lembrando que atear fogo em terrenos baldios ou outros locais no período de estiagem é crime, além de acarretar em multa aos infratores.
"Os incêndios também refletem em graves problemas de saúde, que atingem principalmente crianças e idosos - os quais enfrentam uma série de doenças respiratórias nos meses em que a escassez de chuva no Estado é intensa", adverte o capitão.
(Por Whilley Araújo, Página 20, 12/07/2007)