Um rio amarelo como tinta, uma lagoa vermelha feito sangue, outra verde como a copa dos eucaliptos. Tais cores seriam belas se não fossem trágicas, pois as águas da cidade de Siderópolis (SC), jamais voltarão a ser cristalinas. Culpa do carvão. Por anos os efluentes da lavagem despejados ao léu, comprometeram mananciais da região. E altos teores de sulfato e metais pesados, chumbo ferro e alumínio, coloriram as águas. (National Geographic/Brasil)