Coordenador da Frente Parlamentar Pró-Florestamento da Assembléia Legislativa gaúcha, o deputado Berfran Rosado(PPS) foi mediador em palestra ministrada pelo gerente florestal da Stora Enso, João Borges, sobre as Indústrias Florestais na Fronteira Oeste. Berfran destacou a importância dos projetos de florestamento para o desenvolvimento da região. Segundo ele, o Estado não pode prescindir destes investimentos, que resultam em mais empregos, em aumento do setor moveleiro, na instalação de serrarias, além de fábricas de MDF.
O parlamentar ressaltou o anúncio feito nesta quarta-feira (11/07) pela Aracruz Celulose, que aportará US$ 2 bilhões na Metade Sul, através das obras da nova planta de Guaíba e na ampliação o sistema hidroviário com quatro novos empreendimentos.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento regional e de divulgar as ações já implementadas, o evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (12/07) no Centro Empresarial de Rosário do Sul e tratou, ainda, da silvicultura como opção de crescimento para a Fronteira e sua relação com o meio ambiente.
No painel CaixaRS- Agência de Fomento foram apresentados os programas e linhas de crédito do órgão. Nos programas, ganharam destaque o Proflora, Energia e Biomassa e o Fomento Público. Entre os promotores estão a prefeitura de Rosário, Associação dos Municípios da Fronteira Oeste, Sedai e a Frente Parlamentar Pró-Florestamento, que contaram com o apoio da Emater, Sindicato Rural de Rosário, Ageflor, Famurs, Sindimadeira, Fiergs e Federasul. A presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Ana Pellini, abordou as questões ambientais frente à silvicultura, explicando que é possível compatibilizar o desenvolvimento com a preservação do meio ambiente.
Nova realidade
Rosário do Sul, que sedia escritório da Stora Enso, já convive com uma nova realidade econômica e social. Segundo Berfran, já na fase de implantação, foram abertas cerca de 600 vagas de emprego, com o conseqüente aquecimento do mercado consumidor local. Para que se possa dimensionar, dois restaurantes tiveram que contratar mais funcionários, mantendo turnos de trabalho de 24 horas, para assegurar o fornecimento diário de refeições às empresas terceirizadas. A rede hoteleira está sempre com sua ocupação máxima e a empresa privada de planos de saúde teve o acréscimo de mais 500 pessoas em sua carteira, que se considerado os dependentes, são mais de duas mil pessoas atendidas. Até a chegada da Stora Enso, o maior plano de saúde empresarial era de 70 pessoas.
(Por Lurdes Nascimento, Agência de Notícias AL-RS, 12/07/2007)